O algoritmo está mais presente em nosso cotidiano do que muita gente imagina. O termo é relacionado, em muitos casos, a grandes tecnologias, uso de computadores e códigos. Mas, na prática, ele é muito mais simples. 

Embora muitas vezes seja difícil perceber, utilizamos diversos algoritmos em nosso dia-a-dia. Seja para realizar qualquer tipo de tarefa ou mesmo resolver problemas, eles fazem parte das ações que tomamos.

De forma direta, entendemos que um algoritmo é uma espécie de receita que guia a forma como realizamos uma tarefa. 

Por isso, ele deve ser usado da forma correta para que os resultados sejam alcançados. No campo digital, o algoritmo faz toda a diferença, principalmente nas estratégias de marketing.

A computação utiliza muito esse recurso, e para quem quer ótimos resultados, o algoritmo é o caminho.

Quer saber mais sobre o algoritmo e como ele funciona no mundo digital? Então continue lendo este texto. Aqui vamos explicar mais detalhes sobre esta prática para o marketing de sua empresa.

Boa leitura!

O que é um algoritmo?

O conceito de algoritmo abrange uma sequência de raciocínios, instruções ou operações que um objetivo seja alcançado. 

E para isso, alguns passos são realizados de maneira sistemática, com passos a serem seguidos. Um algoritmo, tem a entrada e saída de informações, que seguem diferentes instruções. 

Os algoritmos, como citamos na introdução deste texto, são usados em diferentes situações do cotidiano, como:

  • Matemática;
  • Receitas de culinária;
  • Manual de instrução de aparelhos;
  • Páginas acessadas na Web.

Seja em uma receita culinária ou conta matemática, por exemplo, há as informações de entrada, que no primeiro caso são os ingredientes e no segundo os números iniciais, o processamento ou instruções lógicas, que são o passo a passo da conta ou receita e por fim resultado atingido, que é o prato final e o resultado da conta.

Para atingir o resultado que almeja alcançar, o algoritmo deve ter um objetivo específico, ao seguir uma sequência de instruções simples. 

Isso pode se tornar mais complexo conforme a necessidade de considerar outras situações a serem realizadas. 

Assim, um algoritmo cresce com o objetivo de englobar todos os cenários possíveis. Isso se torna relevante para seguir uma lógica de sistema. Ou seja, nenhuma etapa deve ser ignorada para que o resultado seja concretizado.

Existem duas estruturas de algoritmos, que são:

  • Variáveis: são as informações de entrada inseridas que vão determinar o caminho do algoritmo. As mais comuns são texto, lógico e real;
  • Comandos de repetição: é o uso de “se” e “enquanto”, para que o algoritmo saiba o que fazer em determinadas mudanças de processos.

Ambas as estruturas fazem um algoritmo ficar mais completo e capaz de englobar múltiplas situações, que contribuem para o alcance dos resultados.

Como funciona um algoritmo?

Na prática, como funciona o algoritmo? Todos eles são criados para seguir um processo de design que envolve várias etapas, como:

  • Problema identificado: aqui ocorre a identificação do problema que o algoritmo irá resolver;
  • Análise: o problema será analisado para entender suas características;
  • Desenvolver uma solução: ao analisar o problema, é possível desenvolver uma solução;
  • Representação do algoritmo: assim, o algoritmo é criado, ele precisa ser representado;
  • Teste e avaliação: depois que o algoritmo é implementado, passará por um teste que avaliará sua eficiência.

Para este funcionamento, os algoritmos são executados em um computador, seguindo a sequência de instruções que foram definidas por meio de linguagem de programação.

Os algoritmos podem realizar diversas tarefas, como:

  • Ordenação de dados;
  • Busca de informações;
  • Reconhecimento de voz;
  • Análise de dados.

Papel de um algoritmo na internet

Cada algoritmo segue um propósito. Este está atrelado ao objetivo que se espera obter.

Assim, quando você navega em um site pode receber sugestões de compras em plataformas diversas e também de músicas ou vídeos quando entra em um serviço de streaming.

São os algoritmos que estão trabalhando para que os resultados cheguem aos usuários, de acordo com diversas informações transmitidas.

Cada serviço segue um algoritmo específico, mas com metodologias diferentes para fornecer a melhor informação no momento certo.

A ciência de dados e o aprendizado de máquina contribuem para processar grande quantidade de dados, com as informações extraídas, fornecendo produtos e notícias que mais se enquadram no perfil do usuário”, conta Rafael.

Como resultado, isso proporciona uma melhor experiência aos usuários, que recebem informações de acordo com o seu perfil. 

As novas tecnologias vêm desde a evolução dos computadores apresentam diversas soluções, permitindo que uma grande quantidade de informação pudesse ser compartilhada entre computadores.

Esta evolução resultou no surgimento de redes sociais, e-commerce, entre outros serviços conhecidos hoje em dia.    

Algoritmos mais usados na internet

Os algoritmos na internet possuem diferentes tipos. Abaixo, destacamos os mais usados, como o Google e Spotify e redes sociais, para que você possa ampliar a sua estratégia de marketing.

Acompanhe!

Google

Certamente o Google é o algoritmo mais conhecido da internet. O serviço evoluiu e alcançou diversas frentes. 

Por diversos motivos, como tentativas de fraudes e burlar resultados, o Google mudou o algoritmo várias vezes, considerando centenas de fatores para que uma página seja bem ranqueada.

Atualmente, os principais são:

  • Preferências do usuário;
  • Qualidade do conteúdo; 
  • Localização;
  • Aparelho usado na navegação.

Instagram

O Instagram foi uma rede social criada para a postagem de fotos instantâneas, que rapidamente conquistou usuários em todo o mundo.

A partir de 2016 2016 a rede social sofreu mudanças e seu algoritmo considera diferentes fatores para escalar o que aparece com mais frequência nos feeds dos usuários.

São eles:

  • Engajamento: todo tipo de comentários e curtidas que um post recebe determina se ele será priorizado ou não na rede;
  • Tempo: a ordem de postagem, data e hora de publicação também é considerado uma definição para prioridade no feed;
  • Relacionamento: a proximidade dos usuários por meio de engajamento, mensagens diretas, entre outros fatores, contribuem para o algoritmo.

Mas novas variáveis surgem com frequência, fazendo com que os algoritmos se tornem mais complexos e a estratégia para alcançar o objetivo seja mais certeira.

YouTube

O algoritmo inicial do Youtube, surgido em 2005, analisava apenas quantas vezes um vídeo tinha sido iniciado para determinar o ranqueamento. 

Mas com estratégias apelativas e sensacionalistas adotadas por produtores de conteúdo, a rede social passou a mudar seus critérios. 

Desde 2012, o algoritmo considera o tempo médio de visualização, além da adoção de boas práticas ao gerenciar um canal no Youtube.

As recomendações do site pretendem garantir maior qualidade do conteúdo e relevância ao usuário, contribuindo na boa experiência. 

Facebook

A primeira rede social a usar algoritmos, o Facebook categoriza os posts com vários critérios, cuja definição varia de acordo com cada usuário. 

O objetivo é mostrar os conteúdos mais relevantes seguindo o comportamento, preferências e engajamento do usuário.

Afinal, o excesso de publicações pode tornar o acompanhamento e interação na rede social mais difícil

Assim, alguns dos milhares de critérios usados pela rede social são:

  • Tempo de postagem;
  • Conteúdo;
  • Nível de proximidade do usuário com quem postou o conteúdo;
  • Engajamento considerando o comportamento prévio do usuário;
  • Engajamento de outros amigos.

Os algoritmos analisam esses elementos e definem quais conteúdos serão exibidos no feed de notícias, com relevância para o usuário. 

Twitter

Apesar de usar o algoritmo, o Twitter não o usa de forma exclusiva para determinar as publicações que aparecem no feed de um usuário.

Afinal, a cronologia de publicações precisa ser mantida pela rede para que atenda ao objetivo de disponibilizar os acontecimentos mais recentes, o que atrai os usuários.

Para isso, a rede social considera:

  • Nível de relação com quem postou;
  • Comportamento do usuário;
  • preferência por certas temáticas e formatos de conteúdo.

O rankeamento de tweets no feed ocorre seguindo estes critérios, separados em ordem cronológica e relevância.

Spotify

O Spotify é o maior streaming de música, reunindo mais de 40 milhões de usuários. A famosa playlist “descobertas da semana”, é personalizada para cada ouvinte, com 30 músicas selecionadas por meio do algoritmo. 

Assim, há chances de que ela contenha alguma música que o usuário nunca ouviu, mas acabe gostando e descobrindo um novo artista.

Portanto, o objetivo de criar experiências novas é cumprido, usando diferentes métodos na plataforma, como informações e preferências dos usuários. 

Entre elas estão:

  • Gênero musical;
  • Artistas recentes;
  • Interação com os demais usuários;
  • Playlists criadas.

Tipos de algoritmos para análise de dados

Um exemplo clássico de algoritmo amplamente utilizado em análise de dados é o K-Means Clustering. Este é um algoritmo de aprendizado não supervisionado usado para agrupar dados não rotulados em um número pré-definido de clusters, baseado na similaridade dos dados. O objetivo é encontrar grupos (ou clusters) em um conjunto de dados de forma que os pontos de dados dentro de um grupo sejam mais semelhantes entre si do que com os pontos de dados em outros grupos. Vamos descrever como o algoritmo K-Means funciona:

  1. Inicialização: O primeiro passo é escolher o número de clusters, �k, que você deseja identificar no conjunto de dados. Então, �k pontos são selecionados aleatoriamente como os centros iniciais dos clusters (centroides).
  2. Atribuição: Cada ponto de dado é atribuído ao cluster mais próximo, com base na distância euclidiana entre o ponto de dado e o centroide do cluster.
  3. Atualização: Após todos os pontos de dados serem atribuídos a algum cluster, o passo seguinte é recalcular o centroide de cada cluster. O novo centroide de um cluster é calculado encontrando a média de todos os pontos de dados atribuídos ao cluster.
  4. Repetição: Os passos 2 e 3 são repetidos até que a atribuição de clusters não mude mais ou a mudança nos centroides seja mínima, o que indica que o algoritmo convergiu.

Este processo organiza eficientemente os dados em grupos baseados em suas características, o que pode ser extremamente útil para análise de dados em diversas aplicações, como marketing (segmentação de clientes), organização de grandes bibliotecas de documentos (agrupamento de documentos semelhantes), detecção de fraudes em transações financeiras, e muitas outras.

Como se faz um algoritmo?  

Está interessado (a) em conhecer mais e como fazer um algoritmo na prática, precisa ter noções de programação e plataformas online para por este conhecimento em sua estratégia de marketing.

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A Formação em Dados tem carga horária superior a um MBA, você terá aula com especialistas do mercado que trabalham em empresas como IBM, XP, Pic Pay e Loft.

Aliada a ela está a Ciência de Dados estuda os dados para ajudar a resolver problemas complexos e explorar outros problemas que precisam ser resolvidos visando alavancar um negócio. 

Ciência de Dados é extrair valor dos dados de formas que não eram conhecidas até então. É a ciência que estuda todo o processo de captura, transformação, geração e análise de dados.

Com a gente você pode aprender a ser um profissional de marketing completo, desenvolvendo uma visão multidisciplinar das principais estratégias responsáveis por alavancar resultados de grandes empresas e as habilidades necessárias para isso.

Conclusão

Hoje aprendemos mais informações sobre os algoritmos e como eles são usados de forma online para melhorar a estratégia de entrega de conteúdos relevantes aos usuários. 

Os modelos matemáticos e estatísticos criados pelos cientistas de dados por meio dos algoritmos vão auxiliar os negócios a antever resultados e comportamento de métricas no futuro.

Assim, perguntas como “quantos itens serão vendidos no próximo mês”, “quantos clientes novos posso conseguir caso haja uma redução de preço?” entre outras, serão mais fáceis de ser trabalhadas para a melhoria dos resultados. 

Percebemos o valor das análises preditivas feitas por esses profissionais. Essa é a sofisticação do trabalho com dados que só é possível com profissionais com conhecimento bem apurado do negócio. 

Assim, a DNC trabalha para a formação destes profissionais, por meio de cursos que aliam tecnologia, autonomia e flexibilidade. 

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