Descubra as principais metodologias científicas para conduzir projetos de ciência de dados de forma estruturada e eficaz.

Metodologias Científicas para Projetos de Ciência de Dados

Neste artigo, abordaremos diferentes metodologias científicas que podem ser utilizadas em projetos de ciência de dados, com foco no CRISP-DM, KDD, SEMA e ASUM-DM.

  • Explicação sobre a importância das metodologias científicas em projetos de ciência de dados
  • Destaque para as metodologias CRISP-DM, KDD, SEMA e ASUM-DM
  • Promessa de fornecer uma visão abrangente sobre as metodologias mais utilizadas em projetos de ciência de dados

O que é ciência de dados?

A ciência de dados é um campo de estudo interdisciplinar, que envolve matemática, estatística, ciência da computação e áreas de conhecimento específicas, para extrair insights valiosos de grandes conjuntos de dados.

  • Definição e explicação sobre o campo da ciência de dados
  • Destaque para a interdisciplinaridade envolvida na ciência de dados
  • Exemplos de aplicação prática da ciência de dados em diferentes setores

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Metodologia CRISP-DM

O CRISP-DM (Cross Industry Standard Process for Data Mining) é a metodologia mais utilizada para projetos de ciência de dados. Ela surgiu em 1996 para padronizar a condução desses projetos.

  • Explicação sobre o CRISP-DM e sua relevância no contexto de ciência de dados
  • Destaque para a padronização de projetos de ciência de dados
  • Apresentação do ciclo de vida com 6 fases principais do CRISP-DM

Modelagem de Dados

Com os dados tratados, chega o momento de aplicar algoritmos de machine learning ou modelos estatísticos para treinar o modelo preditivo ou descritivo. Diversas técnicas podem ser testadas para avaliar qual se sai melhor. O objetivo é encontrar padrões nos dados históricos que permitam fazer previsões assertivas para novos dados. Modelos descritivos ajudam a entender relações entre variáveis.

  • Aplicação de algoritmos de machine learning e modelos estatísticos
  • Teste de diversas técnicas para identificar a mais eficaz
  • Identificação de padrões nos dados históricos
  • Utilização de modelos descritivos para compreender relações entre variáveis

Avaliação de Modelos

Nesta etapa o modelo candidato é minuciosamente avaliado, aplicando métricas relevantes para o problema, como acurácia, precisão e recall para modelos preditivos. O objetivo é verificar se o modelo atende às necessidades do negócio. Caso contrário, é necessário retornar para fases anteriores e refinar o tratamento dos dados ou tentar outros algoritmos.

  • Minuciosa avaliação do modelo candidato
  • Aplicação de métricas como acurácia, precisão e recall
  • Verificação da adequação do modelo às necessidades do negócio
  • Possibilidade de refinamento dos dados ou tentativa de outros algoritmos

Implantação do Modelo Analítico

Quando o modelo analítico é considerado válido, ele precisa ser colocado em produção. Isso envolve desenvolver interfaces amigáveis, integrar com outros sistemas, monitorar o desempenho e preparar a organização para utilização do modelo. Manutenções periódicas também são necessárias para garantir que o modelo continue preciso à medida que novos dados são coletados.

  • Desenvolvimento de interfaces amigáveis para o modelo
  • Integração do modelo com outros sistemas
  • Monitoramento do desempenho do modelo
  • Preparação da organização para utilização do modelo
  • Realização de manutenções periódicas para garantir a precisão do modelo

Metodologia KDD

O KDD (Knowledge Discovery in Databases) é uma metodologia que foca mais na descoberta de insights em bases de dados por meio de data mining. Ela precedeu e influenciou o desenvolvimento do CRISP-DM. As fases do KDD são: Seleção, Pré-processamento, Transformação, Mineração de Dados, Interpretação e Avaliação. O KDD tem suas raízes no meio acadêmico e por isso tem foco muito grande na mineração dos dados. Já o CRISP-DM evoluiu o KDD trazendo mais aspectos de negócio.

  • Foco na descoberta de insights em bases de dados por meio de data mining
  • Fases de Seleção, Pré-processamento, Transformação, Mineração de Dados, Interpretação e Avaliação
  • Raízes no meio acadêmico e forte foco na mineração de dados
  • Evolução para trazer mais aspectos de negócio

Metodologia SEMMA

O SEMMA é uma variação do KDD desenvolvida pelo SAS Institute. As siglas representam: Amostragem, Exploração, Modificação, Modelagem e Avaliação. As fases do SEMMA incluem: Amostragem, Exploração, Modificação, Modelagem e Avaliação. Cada fase desempenha um papel crucial na análise de dados e na geração de insights valiosos para o negócio.

  • Desenvolvido pelo SAS Institute como variação do KDD
  • Fases de Amostragem, Exploração, Modificação, Modelagem e Avaliação
  • Importância de cada fase na análise de dados e geração de insights

Metodologia ASUM-DM

O ASUM-DM (Analytics Solutions Unified Method for Data Mining) foi desenvolvido pela IBM para complementar lacunas do CRISP-DM com foco em big data e requisitos mais corporativos.

  • O ASUM-DM visa preencher lacunas do CRISP-DM, especialmente em projetos que envolvem big data e requisitos corporativos.
  • É uma metodologia desenvolvida pela IBM, trazendo uma abordagem específica para lidar com desafios relacionados a grandes volumes de dados e necessidades corporativas.
  • Foca em oferecer soluções mais alinhadas com as demandas das empresas, considerando aspectos como escalabilidade e requisitos não funcionais.

Fases do ASUM-DM

As fases do ASUM-DM incluem: Analisar, Projetar, Construir, Implantar e Operar.

  • Analisar: Definição do problema de negócio, predições requeridas e requisitos não funcionais, como performance e usabilidade.
  • Projetar: Elaboração de uma solução completa, incluindo banco de dados, infraestrutura e componentes.
  • Construir: Desenvolvimento e integração de todos os componentes da solução analítica.
  • Implantar: Colocação da solução em produção e treinamento dos usuários.
  • Operar: Manutenção e monitoramento do sistema para garantir resultados eficazes.

Machine Learning Canvas

O Machine Learning Canvas é uma ferramenta visual para mapear e acompanhar projetos de machine learning, permitindo uma visão de alto nível de todas as etapas envolvidas.

  • Proposta de Valor: Define o problema de negócio a ser endereçado e os benefícios para os usuários.
  • Dados: Detalha as fontes de dados que serão utilizadas.
  • Características: Variáveis ou atributos que serão entrada para o modelo.
  • Algoritmos: Técnicas de machine learning aplicadas.
  • Métricas Chave: Define como o modelo será avaliado (acurácia, precisão etc.)
  • Canais: Especifica como o modelo será utilizado pelos usuários finais.
  • Recursos Chave: Equipe, ferramentas e infraestrutura necessárias para o projeto.
  • Parcerias Chave: Identifica fornecedores ou áreas que darão suporte ao projeto.
  • Estrutura de Custos: Detalha os custos envolvidos no desenvolvimento do projeto.
  • Fluxo de Receitas: Define os valores gerados pelo modelo de machine learning.

Considerações Finais

Cada metodologia tem suas características, sendo importante escolher aquela que melhor atende à realidade e aos objetivos do seu projeto. O mais comum é utilizar o CRISP-DM como base e complementá-lo com outras técnicas.

  • CRISP-DM: Padrão ouro do mercado, abrangendo desde a fase de negócios até a implantação do modelo em produção.
  • KDD: Foco na mineração de dados com etapas sólidas de pré-processamento, modelagem e avaliação.
  • SEMMA: Similar ao KDD, com destaque para amostragem inicial dos dados.
  • ASUM-DM: Visão corporativa e escalável, complementando aspectos do CRISP-DM.
  • Machine Learning Canvas: Ferramenta visual para mapear projetos de machine learning, oferecendo uma visão de alto nível de todas as etapas envolvidas.

Conclusão

Ao utilizar as metodologias apresentadas, é possível aumentar as chances de entregar resultados assertivos e impactantes para os negócios em projetos de ciência de dados.